quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Ai que cheiro de mofo que já tava neste blog! Ainda bem que eu não tenho rinite, e peço desculpa pra quem tem e volta e meia passa por este blog empoeirado pra ver se eu criei vergonha na cara de atualizá-lo. Então, depois de um longo e tenebroso inverno quente eu apareci com um assunto malemolente, cheio de charme, swing, elegância, envolvência, carisma e que eu acho que deve ser um assunto cheiroso também (ainda não tive a chance de ‘cafungar’ no cangote do assunto). Vim falar do Rick Martin. Que quê foi? Ta rindo de quê? Nunca dançou “Não se reprima”? Nunca mesmo? Pensa bem. E aquele casamento da tia encalhada em 87? Hã? E aquela festa de final de ano da oitava série em 92? Heim? Festa Trash! Festa Trash anos 80 tá na moda e sempre toca “Não se Reprima”! O quê? Não dançou “Não se reprima”? Ah, nem vem, “Não se reprima”, “Macarena” e “Segura o tcham, amarra o tcham” todo mundo já dançou. E desta velharia toda me restou o Rick (pros mais íntimos). Noite passada ainda sonhei que estava num show dele. Acordei me perguntando: Hã? O Rick Martin canta? É que o mínimo de senso eu ainda tenho e sei que a voz não é o principal atrativo deste latino que, dizem as más, mas muito más línguas, a única mulher que ele gosta é a mãe dele. Bem, certas coisas não se explica! Não tem quem torça pro Avaí? Não tem quem tome Pepsi Light? Não tem quem assista Caminhos do Coração, na Record? Não tem quem ouça Kalypso? Já ouvi dizer que tem até gente que gosta de batata frita com goiabada. Então, eu simplesmente gosto do Rick Martin. Vou fazer o quê? E quer saber? Desespere-se: não sou só eu que gosto dele. Uma geração inteira de meninas que usavam cabelo tipo Chitãozinho e Xororó, tênis Conga (as botas de plástico da Xuxa vieram depois) e que ligavam a TV (sem controle-remoto) e assistiam um grupo de cinco magrelos com roupas parecidas com a do Jaspion fazendo playback no Maracanã lotado de adolescentes histéricas está no mesmo barco que eu. As fãs do Rick Martin estão por aí. Pode ter uma bem do seu lado e você nem sabe. Porque nem todas gostam declaradamente como eu e algumas das minhas amigas balzaquianas. E ó, se conselho se fosse bom a gente não dava, vendia: mas se você também gosta do Rick Martin, não segure muito seus instintos porque isso não é natural, não se reprima, menina! E digo mais: um, dois, três, um passito adiante, Maria, um, dois, três, um passito pra trás! Uepa!!!!!!!

4 comentários:

Anônimo disse...

Hahahaha.
Muito já dancei na sala, com os sofás arrastados para o canto, os hits dos "magrelos".
Eu amava!!!
Tinha todos os LPs.
Muito bom.

Anônimo disse...

ahhh!
aquele sofá na garagem!
aquela mosquitada em baixo do sofá!
aquele detefom!
aquele fandangos!
aquela fanta laranja e uva!
como dancei com o menuno.
me lembro até dos menunos em espanhol.
... QUANDO O SOL NASCIERRRR SERÁÁÁ A HOOOORRRAAAA...
BEIJOS KALYTA

Ambelle B. Schmidt disse...

OOOOOOOOOO, já falei: boto a minha mão no fogo como o Ricky não é viado. Aliás, boto a minha mão onde ele quiser! Baita dum gostoso.

Adorei o post!

Bjo!

Anônimo disse...

Minha irmã era uma dessas fanáticas pelo menudo. Porém, algo me intriga em sua retrospectiva sobre o cenário GLS da música latina: Na época do menudo, se bem me lembro, Rick Martin era um zé ninguém, chegou depois e pouco fez sucesso. Dentro do grupo Menudo, ele foi, digamos, uma borboleta ainda no cazulo. Ele veio desabrochar depois na carreira solo... Se é gay, ou não, não quero nem saber. Mas que parece, parece...